Sinceramente, esse cara aí deve ser incapaz de contar uma única piada engraçada.
Mas, voltando ao Skylab. Já devo ter visto algumas dessas suas milhares entrevistas. Aliás, o programa do Jô é o único lugar no qual ele aparece. Imagino até que ele não exista de verdade e apenas se materializa de vez em quando pra aparecer por lá. E ele nunca foi capaz de me fazer rir. Nem um leve sorriso. Mas, de qualquer forma posso ensinar a fazer músicas como ele faz. O ritmo é um misto de bossa nova com heavy metal. E para as letras, você tem as seguintes opções.
1) Cite uma variedade de coisas. E depois um refrão que envolva algo escatológico. Como:
Tem azul, tem vermelho, amarelo e marrom.
Tem de preto, de branco, verde e laranja.
Vou de roxo, cinza ou furta cor.
Pode ser de bege a cor do seu caixão.
Porque eu pinto defunto.
Eu pinto defunto.
Meu pinto no defunto.
Necrofilia!
2) Outra opção é citar um palavrão com uma palavra escatológica dentro de um contexto insignificante. Como:
Fui comer uma mulher
E ela tinha boceta fedida
Boceta fedida!
Boceta Fedida!
Fui comer a mulher e ela tinha boceta fedida!
3) Repita palavrões em uma ordem qualquer.
Piroca, cu, buceta e merda.
Bosta, caralho, xoxota e cu.
Buceta, caralho, cu e merda.
Piroca, xoxota, bosta e cu.
4) Misture palavrões, escatologia, doenças e perversões sexuais, aleatoriamente.
Vou chupar meu pau
Porque eu tenho gonorréia
Caguei na minha boca
E chupei o seu cu
Talvez essas músicas até já tenham sido feitas por ele. Caso o contrário, siga esses passos e vá conhecer a fama mundial no programa do Jô.
Comentários
A meu ver, eis uma das distinções entre nação desenvolvida e subdesenvolvida, e o pior é que a população fica encurralada entre a pobreza da programação e a programação pobre, e vicia-se por falta de opção nessa miserabilidade toda. E unindo-se a uma programação pequena e sem cunho educativo nenhum, ainda somos obrigado a aceitar uma política de latrina, que fede tanto quanto os piores esgotos, e quando saímos de frente das TVs, para fugir da sujeira televisiva, uma bala perdida nos encontra e rouba-nos a vida, ou ainda, quando temos sorte, um marginal reincidente nos assalta e leva de nós não só o resto de dignidade, mais também o prazer de viver.
O jeito é ter que engolir os loucos do tipo desse Skylab, também, pra quem aceita tudo que está aí pelas ruas, pelo campo, pelas capitais e no poder, acho mesmo que só sendo louco para permanecer vivo, e rir de tudo, inclusive da cara de maníaco desse filho de asno com jumenta.
Um dia, alguém vai ter coragem e condições de da descarga em toda essa babozeira, e essa país mudará.