Crime e Castigo

Atenção, se você procura por “Crime e Castigo” obra do escritor russo Dostoievski, procure melhor no Google.

O ser humano comete erros o tempo todo. Seja os erros mais simples como discar o número errado no telefone, até os mais complexos como ir a um bar, beber todas, discutir com o garçom e matar ele com um caco de vidro, roubar um carro da polícia, dirigir bêbado até o aeroporto causando acidentes e atropelando pessoas, seqüestrar um avião e cair com ele em cima de um hospital.

Quando o ser humano erra, ele é castigado. Se você entra na rua errada, demora mais tempo até chegar ao lugar que queria. Se colocar uma televisão na tomada errada, você estraga a televisão. E se rouba um pirulito de uma criança e utiliza ele para sodomizar uma freira, você... será linchado.

A história do sistema penal é algo muito complexo e eu demoraria pelo menos 40 páginas para resumir. Mas basicamente, as penas evoluíram muito desde o tempo do olho por olho, dente por dente, pâncreas por pâncreas. E existem as mais variadas escolas penais. Há quem defenda morte para todos os erros, e há quem imagine que qualquer erro deva ser perdoado, porque a vida, e deus, irão se encarregar de castigar o criminoso, nem que seja no dia do juízo final.

Mas, a escola penal menos conhecida do mundo é a Escola das Penas Alternativas Nonsense EPANtrovski (note que o trovski no final é apenas para reforçar o caráter nonsense da escola). Uma escola tão underground, que só mesmo o lendário Alfredo Humoyhuessos poderia me explicar como ela funciona.

Telefonei para o lendário filosofo, pensador e técnico em informática colombiano. E eis um resumo do que ele me explicou.

A origem da escola vem da Noruega. Um grupo de jovens escandinavos tomou um porre de vodca e comeu latas de Arenque Podre e bolou a base do código penal da EPANtrovski. Este código evoluiu desde então, ganhou versões de seus defensores em cada país. Infelizmente ele só foi usado duas vezes como sistema penal oficial de um país. No Sri Lanka em 1977 e no Brasil em março de 1931. Em ambos os casos por erro de digitação.

É bem difícil explicar como funciona o código. Não existe uma aplicação simples como: Matou tem que assobiar e comer farofa ao mesmo tempo. É um código muito interpretativo. Vamos citar algumas penas possíveis.

- Assistir propagandas ruins: Propagandas com crianças de voz irritantes (meu pai é um gigante), o comercial do Ronaldo falando das laminas de barbear Bozzano ou o comercial do Listerining Whitening. Em casos mais graves a propaganda do guaraná Dolly ou o Da Da Da da Pepsi podem ser utilizados.
- Carregar cartões de ônibus do MTU de crianças carentes. Uma de cada vez, indo ao fim da fila ao final de cada recarga.
- Corrigir erros de português no Orkut. Konpkliikado de+.
-Ser proibido de comprar coisas que você gosta. Tal qual sua mãe fazia quando você era pequeno.
- Ter que se comunicar na língua do P em repartições públicas.

Se os criminosos não cumprirem essas penas eles serão mortos. E as penas também serão diferentes.

As penas de morte previstas no código são:
- Morte por cutucão no toba.
- Morte por golpes aplicados com o pênis.
- Morte por engolir objetos cortantes.
- Sufocar-se no próprio tênis.
- Ser atropelado por um mamute em uma passeata gay.
- E a tradicional morte ao ser atingido por pianos, bigornas, botijões de gás enquanto se caminha pela calçada.

Comentários

Adérito Schneider disse…
Ser trancado numa sala e passar o resto da vida escutando um CD da Mallu Magalhães seria apenas em casos mais graves?