Nova variante provoca intensa Coceira no Toba

Pesquisadores da Universidade Federal de Barbacena fizeram uma descoberta intrigante. Uma nova variante do coronavírus, denominada Paragorai, tem como principal sintoma uma intensa coceira na região do ânus e se mostra até 20 vezes mais contagiosa do que as outras variantes descobertas até o momento.

O anúncio foi feito durante entrevista coletiva realizada no auditório da Universidade. Extremamente inquieto, o biólogo Euclides Nascimento, chefe da pesquisa, explicou que os estudos começaram após médicos do Hospital Municipal Adamastor Batista (HMAB) perceberam um grande aumento do número de pessoas com dores na garganta e coceira no ânus.

Em um primeiro momento, explica Euclides, a principal hipótese levantada pela equipe é que, com o fim das medidas restritivas e um possível aumento da libido alheia, teria ocorrido um crescimento expressivo no número dos praticantes de beijo grego. Como a prática nem sempre é acompanhada das mais rigorosas medidas higiênicas, isso poderia estar provocando infecções na garganta. A coceira seria consequência de barbas mal aparadas roçando a sensível pele no entorno do esfíncter.

Entrevistas foram conduzidas com algumas das vítimas dos sintomas, mas nenhuma confessou ter praticado o beijo grego. "Como assíduo praticante da modalidade, eu sei que é difícil para as pessoas assumirem que estavam fazendo isso. Há uma série de tabus da nossa sociedade repressiva que ainda não toleram com naturalidade o cunilínguos", falou Euclides, que logo voltou atrás para desmentir o hábito.

Dezenas de voluntários foram chamados para outra fase do estudo, nos quais eles foram submetidos a diversas sessões de beijo grego, com pessoas com diferentes formatos de barba, diferentes higienes, com diversas intensidades de tempo e força. Apesar da dificuldade em fazer com que os voluntários interrompessem os estudos, o pesquisador revela que após 10 dias não foi apresentada nenhuma relação com os sintomas apresentados.

"Algumas pessoas até ficaram com dor de garganta, diarreia e vômito, mas a coceira no ânus se mostrou extremamente rara e sem relação com a prática", explicou o professor assistente Demétrios Bolognese, ele mesmo um dos voluntários do estudo.

Enquanto isso, as equipes do HMAB se mostravam ainda mais assustadas, porque a cada dia seis ou sete pessoas apareciam no local com objetos presos no ânus relatando a mesma história: diante de uma comichão incontrolável no toba, elas se empolgavam ainda mais com o ato de coçar e, quando os dedos não eram suficientes, buscavam outros objetos como canetas, colheres, tubos de cola e espetos de churrasco. Sem saber direito a hora de parar, os objetos acabavam sugados pelo ânus e era impossível retirá-los sem ajuda médica.

"Era o horror, pessoas completamente envergonhadas chegavam no nosso pronto-atendimento com nariz escorrendo e deitadas de bruços, com o lençol que escondiam suas vergonhas formando uma pequena cabaninha" explicou a médica Natália Burgfield, diretora do corpo médico do Hospital.

Diante do impasse, o pesquisador Euclides não teve dúvida. "Enfiamos um PCR no nariz de cada um. O que era um canudo no nariz para quem já tinha um cabo de vassoura no cu?", explicou. Todos os resultados deram positivo.

Começou então um trabalho de sequenciamento genético para descobrir qual a variante estava atacando a população barbacenense e qual foi a surpresa de Euclides ao descobrir uma nova variante. "Estávamos diante de um novo paradigma da ciência. Chamei ela de Paragorai porque me pareceu divertido", disse.

Tão logo finalizou o artigo científico relatando a nova descoberta, o próprio Euclides passou a sentir uma coceira intensa no toba, e precisou se trancar em um banheiro para se aliviar com uma escova de dente. "Essa variante é muito mais contagiosa que qualquer outra. Parece que só de ler sobre ela o seu fiofó já começa a coçar", falou Euclides.
João Dória já está juntando esforços para produzir uma nova vacina


De acordo com o corpo médico, tudo começa quando a pessoa coça o próprio cu e não lava a mão. Ele então cumprimenta outra pessoa que invariavelmente coça o ânus e depois cheira ("o mais natural dos instintos humanos", disse a médica Natália), levando o vírus para o ânus e para o próprio nariz. "Em poucos tempos criamos uma grande corrente de coceira no furico", disse o biomédico Gilberto das Dores, que participou da coletiva por videoconferência, estranhamente sem mostrar as mãos em momento nenhum e com a fala engasgada.

O pesquisador Euclides falou que para se prevenir da nova variante as principais medidas são:

- Lavar as mãos constantemente com água e sabão.
- Passar álcool em gel no cu e se necessário for riscar um fósforo.
- Coçar o toba apenas em locais com isolamento social.
- Evitar cumprimentar pessoas, principalmente as que tem cara de que coçam o toba.
- Só praticar beijo grego com quem já tenha tomado quatro doses da vacina, deixando claro que esse é o caso dele.

"Mesmo assim, acho que, infelizmente, essa nova variante é incontrolável e em pouco tempo o Brasil inteiro estará gritando com o dedo no cu", finalizou Euclides Nascimento.

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