Felipe Bronze é um dos maiores showmen da culinária brasileira, ou talvez, um dos maiores cozinheiros do showbusiness nacional. Ele foi apresentado ao grande público quando comandou o quadro “O Mago da Cozinha”, no Fantástico. Todos os domingos, ele tinha dez minutos do show da vida para preparar pratos simples de maneira complicada e pratos complicados de uma forma capaz de desafiar a teoria da relatividade.
Adepto da cozinha molecular, desenvolvida por um cozinheiro catalão que montou um bunker gastronômico em algum prédio moderníssimo de Barcelona, Felipe Bronze transforma o ato de cozinhar em um fetiche inatingível, fazendo com que o telespectador seja um voyeur. Seus pratos são preparados com fornos espaciais, pequenas explosões atômicas controladas, bisturis de diamante e podem envolver a gravidade zero.
Como chegou um momento em que foi esgotada a quantidade de pratos passíveis de serem preparados e servidos tais quais vômitos de cachorro, o Mago da Cozinha deixou o Fantástico. Mas o desemprego não é uma realidade para as estrelas da Vênus Platinada, que sempre terão o confortável abrigo do GNT para se refugiar.
Atualmente, o cozinheiro carioca está no ar com a quarta temporada de “Perto do Fogo”, seu projeto atual. A sinopse informa que você vai aprender “a usar a brasa e a chama da churrasqueira para preparar pratos sofisticados, surpreendentes e que qualquer um pode fazer”. O que é claro, é uma balela. Os pratos podem ser surpreendentes, mas sua preparação passa longe da realidade de qualquer cidadão médio.
O Mestre dos Magos da cozinha é dono de uma churrasqueira quântica, capaz de projetar dragonescas labaredas de fogo, que incendiaram a casa com pé direito de 2,60 m de qualquer cidadão comum. Fora isso, nem tudo parece exatamente gostoso, algo que vá estimular você a cozinhar com o Corpo de Bombeiros local já em sobreaviso.
Em “Perto do Fogo”, podemos ver Felipe juntar uma centena de ingredientes e queimá-los no fogo, como se ele fosse uma espécie de MythBuster da cozinha, tentando descobrir os limites da fumaça nos mais variados pratos. Se ele vai fazer um sanduíche, ele enfia tudo lá no fogo até o momento em que carvão e comida se transformem em uma única coisa. Aliás, em um dos mais infames episódios de “O Mago da Cozinha”, F. Bronze inventou um carvão comestível.
Acreditem que, em certo programa, ele fez uma sangria na qual todas as frutas que fazem parte do negócio foram parar na grelha e, para FINALIZAR, ele enfiou um alecrim no fogo e depois colocou aquele negócio chamuscado dentro da bebida. Não consigo, neste exato momento, pensar em nada pior do que tomar um vinho com um ramo quente e queimado de alecrim.
Para finalizar, sugerimos um menu completo para você receber seus amigos e provavelmente nunca mais encontrá-los, seja porque eles vão morrer, vão cortar relações sociais com você, ou te denunciar para um centro de atenção psicossocial que irá te internar durante alguns meses.
Menu Felipebronzeano
- Entrada: Tábua de frios e amendoins
- Prato Principal: Churrasco, com arroz, farofa e vinagrete.
- Sobremesa: Sorvete.
- Bebidas: Caipirinha.
Para fazer a entrada, corte o queijo e o presunto em cubos. Junte em uma frigideira com as azeitonas e os amendoins. Jogue tudo no fogo. Sirva quando estiver queimado.
Corte as carnes e tempere com sal grosso. Lave o arroz. Separe a farofa. Corte o tomate e a cebola. Jogue tudo no fogo. Sirva quando estiver queimado.
Coloque duas bolas de sorvete no fogo. Sirva como der.
Para a caipirinha, corte os limões e jogue açúcar por cima. Leve para a grelha. Coloque a cachaça e o gelo no fogo. Colha o vapor da cachaça e jogue os limões fumegantes sobre ela. Celebre o momento mais baixo de sua vida.
 |
| Em todas as fotos de divulgação, Felipe Bronze se apresenta olhando para a câmera com olhar psicopata enquanto o fundo arde em chamas. Não consegui identificar bem, mas parece que tem uma manga e uma banana ali. Ou seja, a salada de frutas já era |
Adepto da cozinha molecular, desenvolvida por um cozinheiro catalão que montou um bunker gastronômico em algum prédio moderníssimo de Barcelona, Felipe Bronze transforma o ato de cozinhar em um fetiche inatingível, fazendo com que o telespectador seja um voyeur. Seus pratos são preparados com fornos espaciais, pequenas explosões atômicas controladas, bisturis de diamante e podem envolver a gravidade zero.
Como chegou um momento em que foi esgotada a quantidade de pratos passíveis de serem preparados e servidos tais quais vômitos de cachorro, o Mago da Cozinha deixou o Fantástico. Mas o desemprego não é uma realidade para as estrelas da Vênus Platinada, que sempre terão o confortável abrigo do GNT para se refugiar.
Atualmente, o cozinheiro carioca está no ar com a quarta temporada de “Perto do Fogo”, seu projeto atual. A sinopse informa que você vai aprender “a usar a brasa e a chama da churrasqueira para preparar pratos sofisticados, surpreendentes e que qualquer um pode fazer”. O que é claro, é uma balela. Os pratos podem ser surpreendentes, mas sua preparação passa longe da realidade de qualquer cidadão médio.
 |
| Felipe Bronze, de certa forma, me lembra um Maurício Mattar piromaníaco. Aqui ele está apenas cutucando o fogo com vara curta. Ou talvez ele vá servir essa vara queimada para os seus convidados. |
O Mestre dos Magos da cozinha é dono de uma churrasqueira quântica, capaz de projetar dragonescas labaredas de fogo, que incendiaram a casa com pé direito de 2,60 m de qualquer cidadão comum. Fora isso, nem tudo parece exatamente gostoso, algo que vá estimular você a cozinhar com o Corpo de Bombeiros local já em sobreaviso.
Em “Perto do Fogo”, podemos ver Felipe juntar uma centena de ingredientes e queimá-los no fogo, como se ele fosse uma espécie de MythBuster da cozinha, tentando descobrir os limites da fumaça nos mais variados pratos. Se ele vai fazer um sanduíche, ele enfia tudo lá no fogo até o momento em que carvão e comida se transformem em uma única coisa. Aliás, em um dos mais infames episódios de “O Mago da Cozinha”, F. Bronze inventou um carvão comestível.
Acreditem que, em certo programa, ele fez uma sangria na qual todas as frutas que fazem parte do negócio foram parar na grelha e, para FINALIZAR, ele enfiou um alecrim no fogo e depois colocou aquele negócio chamuscado dentro da bebida. Não consigo, neste exato momento, pensar em nada pior do que tomar um vinho com um ramo quente e queimado de alecrim.
 |
| Nessa foto, ao que tudo indica, ele está queimando folhas de palmeiras na sua monstruosa churrasqueira. Acho que esse filho da mãe está queimando o lixo da casa dele e servindo para as pessoas. |
Para finalizar, sugerimos um menu completo para você receber seus amigos e provavelmente nunca mais encontrá-los, seja porque eles vão morrer, vão cortar relações sociais com você, ou te denunciar para um centro de atenção psicossocial que irá te internar durante alguns meses.
Menu Felipebronzeano
- Entrada: Tábua de frios e amendoins
- Prato Principal: Churrasco, com arroz, farofa e vinagrete.
- Sobremesa: Sorvete.
- Bebidas: Caipirinha.
Para fazer a entrada, corte o queijo e o presunto em cubos. Junte em uma frigideira com as azeitonas e os amendoins. Jogue tudo no fogo. Sirva quando estiver queimado.
Corte as carnes e tempere com sal grosso. Lave o arroz. Separe a farofa. Corte o tomate e a cebola. Jogue tudo no fogo. Sirva quando estiver queimado.
Coloque duas bolas de sorvete no fogo. Sirva como der.
Para a caipirinha, corte os limões e jogue açúcar por cima. Leve para a grelha. Coloque a cachaça e o gelo no fogo. Colha o vapor da cachaça e jogue os limões fumegantes sobre ela. Celebre o momento mais baixo de sua vida.
 |
| Agora ele foi longe demais. |
Comentários