Balanço das Olimpíadas 2016


Vamos relembrar os grandes momentos dos Jogos Olímpicos com a ajuda dos nossos especialistas de sempre.

Atletismo
Usain Bolt já era uma lenda do esporte mundial e veio ao Brasil para ratificar essa condição, caso alguém ainda duvidasse dele. “Correr lá fora é muito fácil, quero ver é correr aqui no Brasil tendo que competir quarta-e-domingo-quarta-e-domingo”, disse o técnico Muricy Ramalho. Bolt ganhou as três provas que disputou e se tornou triplo tricampeão. Também esbanjou simpatia, magnetizou o público, dominou o Snapchat, passou o rodo e se aposentou.

O grande momento brasileiro na competição aconteceu quando Thiago Braz, um desconhecido para o brasileiro médio, conquistou a medalha de ouro no salto com vara. Thiago foi superando o sarrafo em todas as alturas, até que sobrassem apenas ele e o francês recordista mundial. Em um momento de ousadia e alegria, o atleta brasileiro pediu para que o sarrafo fosse colocado em uma altura inimaginável para ele, mas ele foi lá, pulou, superou e deu início a um quase incidente diplomático com o francês que ficou transtornado com a derrota.

Natação
Depois de se afundar nas drogas e no drama de uma vida sem sentido, Michael Phelps voltou a nadar para sobreviver. Uma vez que a piscina era sua vida, Phelps conseguiu cinco medalhas de ouro e conseguiu parecer ainda mais sobre-humano do que já era.

Já o seu eterno concorrente Ryan Lochte não foi bem nas provas em que nadou e ainda tentou reeditar uma versão vida real de Se Beber Não Case. Aprontou altas confusões na madrugada, depredou um posto de gasolina, brigou com seguranças e ainda disse que foi assaltado. Perdeu patrocínios e ganhou a imagem de babaca.

Ainda nas piscinas, destaque para Katie Ledecky e Katinka Hosszu. Duas nadadoras que quebraram recordes e dominaram amplamente as provas que disputaram. “Hungria e Estados Unidos, Estados Unidos e Hungria. Dois países. Duas mulheres. Duas nacionalidades. Muitas vitórias”, disse Eric Faria.

Ginástica
Simone Biles tem apenas 1,40m de altura, mas isso não impede que ela quase alcance a estratosfera durante suas apresentações. Elástica, acrobática e veloz, Simone supera a capacidade de percepção do olhar humano e faz com que suas adversárias pareçam amadoras que não mereciam estar na competição.

O Brasil teve sua melhor participação na história, com três medalhas na categoria. Destaque para Diego Hypólito, que após conhecer o inferno nas últimas duas olimpíadas, superou as adversidades e conseguiu uma medalha que parecia que nunca seria sua.

Tiro
Ninguém esperava que o Brasil conseguiria uma medalha no tiro, ainda mais a sua primeira medalha na competição. Repentinamente a televisão informou que Felipe Wu Almeida estava conseguindo uma medalha e todos nos vimos lá assistindo aqueles homens com caras de psicopatas atirando em alvos não humanos. Wu conseguiu a medalha e ninguém disse que esperava que ele servisse de exemplo para que os jovens praticassem esportes.

Luta
O Brasil conseguiu medalha no judô, no boxe e no tae-kwon-do, mostrando que somos um país bom de briga. Mas, talvez não tão bom quanto o Azerbaijão que conseguiu uma porrada de medalhas apenas nos esportes em que é preciso ser monstro pra vencer.
Work, work, work, work. Work, work, You See me I be work, work, work. Work, work
A torcida brasileira nas modalidades que envolvem combate físico não-letal foi um dos grandes destaques. Lutadores eram recebidos com gritos de “uh, vai morrer”, eram incentivados a cometer o homicídio. O publicou torceu para o juiz. Puxou em coro uma música dos Mamonas Assassinas para incentivar o boxeador Mina. Inesquecível.

Futebol
A tão falada medalha de ouro no futebol enfim chegou, após uma disputa de pênaltis que consagrou o goleiro Weverton ao improvável posto de herói nacional. O título não veio, é claro, sem um começo pífio e um turning point após uma bronca pública de Galvão Bueno, que se transformou em motivação para que os atletas fossem em busca da vitória. No futebol feminino, infelizmente não deu.

Vôlei
Após uma primeira fase tensa que resultou em uma quase eliminação precipitada, o Brasil se recuperou e conseguiu o título que parecia improvável. Na competição feminina, a China seguiu o mesmo roteiro, mostrando que às vezes é importante sofrer derrotas educadoras na fase inicial do torneio, para crescer na dor e conseguir o êxito final. “Umas boas palmadas, um pouco de fustigação e penitência são bem prazerosas”, opinou Hanz, o pansexual.

Outros Esportes
Muitas vitórias de Chineses, de britânicos, de americanos, um brasileiro na canoagem, decepção no handebol, e que se foda o golfe.

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