Filmes que o Facebook Estragaria

A internet diminui a distância entre as pessoas, hoje em dia estamos todos conectados, divulgando o que fazemos e acompanhando as notícias em tempo real e blábláblá. Vamos direto ao assunto. Listamos alguns filmes que seriam estragados pelo Facebook, caso ele e demais redes sociais já existissem na época em que esses filmes foram lançados.

Antes do amanhecer/Antes do pôr do sol

Dois estranhos se encontram no vagão de um trem na Europa. Ele está indo para Viena, onde pegará um avião para os Estados Unidos, ela está voltando para Paris. Resolvem descer em Viena e juntos passam uma noite inesquecível. Tomam a decisão de se separarem, para que aquele momento mágico não se desfizesse com possíveis decepções futuras. Combinam apenas de se encontrar seis meses depois, naquela mesma estação na Áustria.

Esse encontro nunca acontece e nove anos depois Jesse escreve um livro sobre aquela noite e encontra Celine em Paris, durante o lançamento do livro. Ele está casado, com um filho e infeliz. Discutem a frustração de como aqueles nove anos foram terríveis e todas as decepções que sofreram e como a vida poderia ter sido melhor se eles não tivessem se separado naquela noite em Viena. Por quê? Por que eles fizeram isso? Ninguém consegue entender, mas a vida deu uma nova chance para eles serem felizes.

Se o Facebook já existisse em meados da década de 90, a primeira coisa que Jesse e Celine fariam quando chegassem a suas casas seria procurar um ao outro na rede social. Não se adicionariam e ficariam se stalkeando mutuamente e se decepcionando a cada curtida em página reacionária, mensagens de bichinhos dando bom dia e novos namorados. Acabariam frustrados com aquilo, perceberiam que fizeram o certo ao se despedir em Viena e o segundo filme jamais sairia do papel.

Curtindo a Vida Adoidado
Tcheique na beibe.

Ferris Bueller fez aquilo que todos nós gostaríamos de ter feito um dia. Matou aula dizendo que estava gripado, enganou o inspetor chato, almoçou num restaurante chique se passando pelo magnata da salsicha, barbarizou a bordo de uma Ferrari e ainda animou a plateia de um desfile cívico, cantando Twist and Shout. O melhor de tudo, é que ninguém ficou sabendo disso, apenas a sua irmã.

Nos tempos atuais, seria impossível que Ferris e seus amigos não fizessem um check in no Facebook ou no Instagram. Qual é o sentido de ir num restaurante metido a besta se não for para braguear os amigos? Como os pais também estão na rede social, a aventura logo seria descoberta, o anti-herói inspetor Rooney se vingaria e Ferris tomaria uma suspensão no colégio.

Ok, eles poderiam ter se controlado. Mas seria impossível que a foto do Ferris no trio elétrico não fosse parar na timeline de algum conhecido, vazando a informação.

O Sexto Sentido

Bruce Willis é um psicólogo infantil que certo dia é alvejado na barriga por um dos seus ex-pacientes malucos. Seu casamento entra em crise e ele passa a tratar outro garoto, que diz que vê pessoas mortas. Após uma longa história, descobrimos que Bruce Willis, na verdade, está morto e é visto apenas pelo garotinho.

Por que o Facebook estragaria essa história? Por que em algum momento, Willis entraria na sua página e veria as mensagens dizendo “saudades eternas”, “dor que não cabe no meu coração” e similares. A ficha logo ira cair e o filme perderia o impacto.

A Rede Social

O filme é sobre a criação do Facebook, então, se o Facebook já existisse durante a época em que a história se passa, ele não seria criado duas vezes e seria uma confusão danada. Os mais maldosos podem dizer que o Facebook estraga o filme porque é um filme ruim.

Devem existir outros exemplos, não?

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