Plebiscito da Reforma Política

Eu tinha seis anos em 1993 e era muito novo para ter memórias claras sobre os acontecimentos históricos. Mas, eu me lembro que neste ano foi realizado um plebiscito para definir o sistema político brasileiro, algo que estava previsto na constituição de 1988. Os brasileiros deviam ir as urnas e escolher entre monarquia e república, e entre parlamentarismo e presidencialismo. Mais informações você pode encontrar neste hilário artigo da Wikipédia, provavelmente escrito por um Orleans de Bragança.

Mesmo com seis anos, eu já achava essa história de monarquia muito estranha. A propaganda tinha uma coroa no fundo e eu ficava pensando: “qual é o sentido de voltar a ter um rei?”.


Agora, um plebiscito volta à pauta de discussões da sociedade brasileira. Os eleitores talvez devam ter que voltar as urnas para discutir temas sérios e complexos, como voto distrital, financiamento público de campanha e eu imagino como vai ser difícil explicar pra todo mundo o que é que tudo isso significa.

Por isso eu sou a favor da volta do espírito nonsense de 1993 ao plebiscito. Em um momento de revolta popular poderíamos consultar novamente a população sobre o sistema político do país.

Monarquia Absolutista
Quem resiste a este charme?
Monarquias absolutistas estão em baixa nos últimos anos, mas este sistema foi dos mais utilizados ao longo da história da humanidade. A monarquia absolutista concentra todo o poder sobre um homem, O Escolhido, que também tem o privilégio de promover festas luxuosas e utilizar roupas e perucas bizarras. Além disso, a concentração de poder permite a volta das perseguições políticas que podem resultar em genocídios por meio da guilhotina, uma das mais belas formas de promover execuções sumárias. Outra vantagem é a volta das guerras de descendentes pelos direito de ascender ao trono.

Monarquia Presidencialista
Um sistema misto que combina o luxo, opulência e gastos excessivos da monarquia, com a carismática figura de um presidente. Teríamos alguém para os eventos sociais, alguém para os eventos políticos e ninguém para mandar.

Ditadura Islâmica
Um regime baseado no alcorão. Permite entre outras coisas, o desenvolvimento das estradas do país – visto que precisaremos de estradas diferentes para os islâmicos e não islâmicos, além de um aumento nas ofertas de vagas de trabalho. Com as mulheres vivendo trancadas dentro de casa, vestidas de burca e sendo condenadas a morte por terem sido estupradas, teríamos empregos de sobra para os homens.

Com uma nova constituição, poderíamos pensar na mudança da bandeira do país também. A positivista frase da “Ordem e Progresso” pode ser revista. Pensamos em uma série de possibilidades como:
“Amor e Poder”
“Raça, Amor e Paixão”
“Ousadia e Alegria”
“Samba no pé”

No entanto, acreditamos que o melhor a se fazer é seguir a tendência atual do planeta e comercializar esse espaço com uma grande marca. Fazer uma bandeira padrão Fifa.

E você? Tem algum tema para a reforma política?

Comentários