Neymar deve ir para a Europa?

Uma montagem tosca faz com que
até o fundo da foto pareça falso
Eis o assunto que movimenta as mesas de bar, as rodas de samba, as salas de jantar, os terreiros de macumba, as arquibancadas, ginásios, enfermarias e almoxarifados do Brasil. Neymar deve ir para o futebol europeu? Ele deve se vender ao vil metal que corrompe o homem? Deve se manter fiel ao seu clube formador? Na Europa ele poderá evoluir e ir atrás dos seus sonhos? No Brasil ele já tem tudo o que precisa? O que é mais importante? Felicidade? Sucesso financeiro? Quem foi Odete Roitman e porque alguém gostaria de matá-la? Muitas questões. O CH3 levanta aqui os prós e os contras, os mitos e as lendas, as verdades e as mentiras sobre a ida de Neymar para o Velho Continente.

Desenvolvimento Profissional.
Os grandes clubes europeus tem um patrimônio maior, jogam para um público maior e tem muito mais exposição midiática mundial. Não há como negar que ir para o Barcelona pode equivaler a uma promoção no trabalho. No entanto, pode ser que Neymar tenha mais dificuldades em conquistar títulos na Europa, uma vez que na Espanha, na Itália ou na Inglaterra não existe nenhum campeonato paulista ou similar. Aliás, uma incrível curiosidade é que o campeonato paulista só é disputado em São Paulo. Enfim, se não conquistar títulos, Neymar poderá se desvalorizar profissionalmente.

Desenvolvimento técnico.
Arnaldo Cezar Coelho pode até espernear, mas o fato é que o jogo na Europa é diferente. É mais corrido, sem tantas faltas, mesmo com a marcação mais forte. Isso porque na Alemanha não existe nenhum comentarista que dá chilique na TV, pedindo a excomunhão de um zagueiro que fez uma falta um pouco mais dura e que vibra quando esbarrões se transformam em pênaltis. Neste novo cenário, Neymar terá que aprender a jogar em pé, tocar a bola mais rápido. O próprio Neymar pode não concordar, mas jogar contra o Manchester United é mais desafiador do que enfrentar a União Barbarense.

Relação interpessoal.
Não sei se chega a ser positivo ou negativo, mas, na Europa, Neymar não terá jornalistas o questionando se o jogo foi uma carnificina, se ele se revoltou com as pancadas e outras coisas inerentes ao jogo de futebol. Digamos que Neymar será menos paparicado, não terá um treinador exigindo que ele receba tratamento diferenciado. Ele será apenas mais um craque no meio da multidão.

Qualidade de Vida.
Qualidade de vida está diretamente ligada ao dinheiro e isso o Neymar terá em qualquer lugar. Você pode pensar na oportunidade que ele terá de aprender um novo idioma, visitar museus, conhecer culturas e pessoas diferentes. Mas, eu creio que o Neymar esteja cagando, cagando montão para isso.

Dinheiro.
Atualmente, Neymar já ganha um salário mínimo a cada cinco minutos. Ele poderia  comprar uma calça Jeans na Riachuelo toda hora e ainda lhe sobraria dinheiro para curtir a vida adoidado.

Alimentação.
Eis um problema sério, porque não há feijão na Europa, pelo menos não um feijão igual ao nosso. A carência de feijão na dieta já provocou o fracasso de inúmeros jogadores brasileiros em solo europeu e Neymar terá que superar isso. O churrasco, outra iguaria apreciada pelos boleiros, também é mais difícil por lá. Os cortes são diferentes e tudo mais.
Na Espanha não tem Guaraná também.

Mulheres.
O recente imbróglio envolvendo Cristiano Ronaldo e uma panicat, ou latinete (bons tempos em que só existiam chacretes) Andressa Urach, mostra que as marias chuteiras estão espalhadas pelo mundo. Se você não vai até elas, elas vêm até você.

O CH3 quer deixar claro aqui que não tem nada contra Neymar, esta promessa do futebol mundial. Também não temos nenhuma queixa contra Odete Roitman, personagem que marcou a história da teledramaturgia nacional. Em momento algum quisemos difamar o campeonato paulista, competição mais antiga do futebol brasileiro. Respeitamos demais o ilustre Arnaldo Cezar Coelho, sempre eficiente em seus comentários e de forma alguma quisemos ofender a União Barbarense e a gloriosa Santa Barbara d’Oeste, terra de um povo honesto e trabalhador. Oferecemos apoio irrestrito ao jornalismo e defendemos a liberdade de imprensa. Pedimos desculpas de por algum acaso a Riachuelo, loja que sustenta tantas famílias em nosso país, se ofendeu com algum comentário. E queremos esclarecer que respeitamos panicats e latinetes, profissões tão dignas como quaisquer outras. Cristiano Ronaldo e Andressa Urach são personagens fictícios.

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