Freud quer comer a sua mãe |
Um dos atos falhos mais comuns é chamar uma pessoa pelo nome errado.
- E aí, Roberta.
- Meu nome é Carlos.
- Claro, Bárbara, desculpa.
Um erro chato, mas que pode ser ainda pior, caso você confunda o nome da sua mulher.
- Eu te amo, Bárbara.
- O que você disse?
- Fernanda, eu, eu...
Na cena seguinte, a mulher explica porque ela matou o marido, o esquartejou e distribuiu suas partes em malas espalhadas pelo bairro de Perdizes.
Outro ato falho muito normal, bem não sei se normal seria a palavra, é confessar algo que você não devia.
- Ah, como eu sou gay, eu não me importei muito.
- Você é gay, cara?
- Não, não, não, não é bem isso que eu quis dizer.
Ou ainda.
- Meu filho faz xixi na cama todo dia.
- Ah, normal, eu ainda faço também.
- Sério?
- Ahn... era uma piada!
Mesmo que seja uma distração, um lapso de sua mente vagante, o ato falho é comprometedor e capaz de desgraçar sua vida. Revela suas opiniões contraditórias, o que você não devia falar, o que é contrario ao cartel do politicamente correto. Na melhor das hipóteses, você fica com fama de burro, no caso em que você fala a palavra errada.
- Então seu Alburqueque.
- Albuquerque.
- Alburquerque.
- Al-bu-quer-que.
- Albuqueu.
- Estúpida.
- Albequerque.
Atenção aos sinais. Confundir o nome de pessoas, falar coisas que você não devia e errar a pronuncia das palavras não são sintomas exclusivos do Ato Falho. Você pode simplesmente estar bêbado. Principalmente se estiver babando. Ah, ato falho não se cura com Viagra.
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