Semana do Apocalipse: o começo do fim

Os leitores deste blog já devem ter percebido que o CH3 tem fortes tendências apocalípticas. E a hora está chegando. Esperamos seja um fim do mundo completo, que não sobre nada. Chato mesmo é aquele apocalipse seletivo em que apenas um grupo de pessoas sobrevive nas ruínas, precisando superar traumas e obstáculos em busca da difícil sobrevivência.

Pela televisão eu vi as imagens de pessoas pulando, se contorcendo no meio das mais movimentadas ruas de São Paulo. Uma multidão de pessoas vestidas de preto marchava pelas ruas. Poderiam ser os cavaleiros do apocalipse, e talvez realmente fossem, mas eram apenas os torcedores do Corinthians comemorando o título mundial. Um sinal.

Senhoras e senhores, como diria a filósofa Marli: não há para onde escapar e não há para onde correr. O mundo vai acabar nesta sexta-feira. O fatídico dia previsto pelos maias mil anos atrás. Pode parecer triste, mas, vendo pelo lado positivo, esta foi a última segunda-feira de nossas vidas. Em breve, não veremos mais montagens de gatinhos sorridentes com a sexta-feira no Facebook.

Há menos de quatro dias do último dia de nossas vidas, não há muito mais o que fazer, além de sentar, tomar um bom drink e apreciar este belo espetáculo. Mas, ok. O mundo vai acabar e algumas perguntas ficam em aberto no melhor estilo lead jornalístico.

O porquê fica para o próximo post, pois a nossa questão aqui é: como o mundo vai acabar? Sim, o mundo vai acabar, todo mundo sabe, mas como? Existirá uma maneira para que ele acabe. As coisas não deixam de existir, simplesmente. Um copo não se quebra sozinho, algo faz com que ele quebre. O mundo é um copo.

Talvez o título corintiano seja o começo do fim. Os adversários reagirão a base da pauladas e o time do Tigre não voltará para o segundo tempo. A crise repercutirá no Japão e em todos outros lugares onde existam corintianos. Logo, chegaremos uma guerra nuclear, tão temida pelos nossos antepassados e pelos editores da Veja. O problema, é que sempre existe a possibilidade de que uma pessoa sobreviva e saía de seu abrigo antinuclear daqui a 40 anos.

Não considero muito a ideia de uma mudança brusca no clima. Em um dia? Não daria tempo. Teria que ser um processo mais longo. Opa, que vento frio é esse agora?

Um meteoro. É a hipótese mais clássica e a mais plausível. Um pedaço de rocha se deslocando rapidamente no espaço atinge a terra, antes que o Bruce Willis pudesse fazer qualquer coisa, antes mesmo que o Aerosmith conseguisse plugar seus instrumentos. Só que, provavelmente a Nasa já teria detectado algum corpo estranho no espaço. Mais fácil seria se fosse o meteoro do Luan Santana.

Terremotos simultâneos em todo o planeta, seguido de maremotos? Talvez. Mas lugares como Cuiabá não sofreriam com os maremotos.

Assim sendo, a hipótese mais possível é que extraterrestres disparem um raio laser gigante e fervam toda a Terra, matando todas as espécies vivas do planeta, exceção feita as baratas. Os alienígenas chegariam ao nosso planeta e encontrariam tudo devastado. Mas, logo que encontrassem as baratas e, diante da impossibilidade de mata-las, eles acabariam desistindo.

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