O Brasil após as eleições de 2012

Terminado o processo eleitoral deste ano, a grande pergunta que todos, analistas, psicanalistas, padeiros apedeutas, fazem é: o que será do Brasil após este momento? Após a festa da democracia sobrará apenas a ressaca? O CH3 responde estes questionamentos e traz as melhores opiniões, informações, estratagemas sobre o futuro brasileiro.

Primeiro, nós fomos consultar os grupos que se sagraram vencedores em cada cidade brasileira. Eles não tiveram dúvidas em apontar que o Brasil irá melhorar. “Foi a vitória das novas ideias”, disseram, unânimes. Para eles, nos próximos anos o Brasil crescerá a passos largos e ao final de suas administrações será possível caminhar em cidades modernas, saudáveis, estruturadas, seguras. "Quem ficar distraído poderá até achar que está em um cenário de filme futurista, mas não, será o Brasil mesmo", garantem.

Já para os grupos que foram derrotados no sufrágio, esta eleição foi marcada pela sujeira e assim será o Brasil no futuro. “Um país sujo”. Para eles, os próximos anos serão marcados por corrupção, descontrole da violência, caos na saúde e sucateamento da educação pública. "Quem se distrair vai acreditar que está em um cenário de filme futurista, do gênero apocalíptico. Mas é o apenas Brasil" alardeiam.
Transformando o Brasil num plano de fundo do Windows

A única certeza que esses grupos tem é que apenas um nome poderá apaziguar os conflitos entre esquerda e direita, socialdemocracia e republicanismo, trabalhismo e comunismo, populismo e democracia cristã, trotskismo e Michel Teló. Esse nome é o de Pai Jorginho de Ogum.

“Pai Jorginho de Ogum é o único que seria capaz de unificar os pensamentos divergentes dos vários grupos políticos brasileiros e fazer com que o povo caminhe junto para a evolução”, disse o presidente, um desses tantos presidentes de um partido brasileiro, um desses tantos partidos brasileiros.

Na visão dos colunistas de jornal, Jorginho seria capaz de montar uma ditadura personalista, incentivando o culto a sua própria imagem. “O que faltou a ditadura militar foi um pouco de culto a imagem. Se o Figueiredo tivesse colocado estátuas dele em todas as praças do Brasil, até hoje estaríamos no poder”, afirmou um coronel do nordeste.

Sua personalidade emblemática seria capaz de censurar a grande imprensa, mas abastecer os seus cofres com grandes verbas de divulgação. Ele sucatearia o ensino público, mas entregará casas populares, desenvolvendo uma tênue harmonia que deixará elites e classes baixas felizes. “O sucesso do seu governo será conquistado a base do sangue dos seus opositores, mas com um mão no peito e sem orgulho de ser feliz”, disse me uma fonte privilegiada.

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