Previsões para as Olimpíadas 2012

Faltam nove dias para o início dos jogos olímpicos. Aquela contagem regressiva interminável, que começou quando ainda deviam faltar 20 mil dias está próxima do fim. Finalmente os Jogos irão começar. As Olimpíadas têm uma ligação especial com este blog. Foi graças a ela que nós conseguimos a fama mundial, dinheiro e a convivência com a alta sociedade.

Por isso, não poderíamos deixar esta competição tão especial passar em branco. Consultamos nossa lista de especialistas de sempre, para apontar com uma precisão suíça, como serão os resultados dos jogos. A participação dos brasileiros, as vitórias, as derrotas, os heróis, a gonorréia.

Atletismo: O Brasil se resume a duas esperanças no atletismo: Fabiana Murer e Maureen Maggi. Fora isso, teremos uma série de resultados medianos. Para piorar, todos os atletas ficarão aquém das suas melhores marcas e terminarão os jogos lamentando que o dia não estava bom. Usain Bolt ainda deverá ser o grande showman, no entanto, nenhum outro atleta deve ser desprezado. “Não existe mais bobo nos 100 metros”, disse Pai Jorginho de Ogum.
Infelizmente, este não era meu melhor dia

Badminton: A velha rivalidade entre China e Coreia do Sul deve marcar ponto nessas Olimpíadas. Para estes dois países, a vitória no Badminton é uma questão de honra e a derrota pode resultar na execração pública. Por outro lado, a Indonésia também tem tradição no esporte e os dinamarqueses vêm crescendo de produção e buscam derrotar a supremacia asiática. “O Badminton é uma metáfora para a vida”, disse Pedro Bial.

Basquete: As seleções norte-americanas de basquete partem como favoritas absolutas para as medalhas de ouro no masculino e no feminino. Segundo Jorginho de Ogum, a seleção feminina deve ser massacrada impiedosamente logo nas quartas-de-final, enquanto que a equipe masculina tem uma oportunidade de ouro para provar que pode ganhar os jogos difíceis. “Nas Olimpíadas, os jornalistas adoram falar em oportunidade de ouro, além de relacionar as medalhas ao brilho. Malditos”, disse Gilmar Mendes.

Boxe: Os cubanos sempre foram a grande força do boxe olímpico. No entanto, nos últimos anos eles tem se dedicado aos estudos da filologia e deixado a porradaria de lado. Assim, a grande força da competição deve estar entre os países da União Soviética. Todos sabem que os treinamentos dele são os melhores. Os brasileiros tem alguma chance de conseguir uma medalha dispersa.

Canoas são o pênis
Canoagem: Muitos países irão brigar pelo ouro olímpico na canoagem. O Brasil, sem dúvida, não está entre eles. “A canoagem é um esporte sensual. Aqueles remos, os barcos fálicos. Sem dúvida, os canoístas gostariam de manter relações sexuais com suas próprias mães. Quem nunca?”, Sigmund Freud.

Ciclismo: O ciclismo chega a Londres com a sua imagem manchada, graças aos freqüentes escândalos de doping. No entanto, isso não deverá impedir que os velódromos estejam lotados, uma vez que o público europeu adora o esporte. Pedalando em casa, os britânicos têm uma grande chance de fazer com que deus salve a rainha.

Esgrima: A esgrima terá uma participação peculiar nos jogos. Ela sempre aparece nos momentos em que não há um único esporte sendo jogado. Então, descobre-se que um brasileiro vai lutar. As imagens cortam para o local do embate e durante dois minutos todos assistem aquele espetáculo sem saber quem é quem, quem está ganhando, se alguém vai morrer. É noticiado que o brasileiro perde e que nós voltaremos ao atletismo. O brasileiro vai disputar a repescagem e ao longo do dia, somos informados que ele perdeu todas as repescagens possíveis. “Na esgrima, as notícias se repetem como em um eterno dia da marmota”, opina Bill Murray.

Na ginástica, ninguém afoga o Ganso
Futebol: A tradição diz que o futebol brasileiro é constantemente enrabado durante os Jogos Olímpicos. Mas, como neste ano o Corinthians ganhou a Libertadores e o Chelsea a Champions League, é bem provável que o Brasil ganhe o sonhado ouro e eclipse todas as outras medalhas brasileiras. No feminino, o Brasil voltará com uma medalha e a promessa de investimento na categoria.

Ginástica: A equipe brasileira chega a Inglaterra com um ambiente pesado, cheio de traições, cortes, contusões. Só não digo que o clima é de Sodoma e Gomorra, porque eu duvido que eles façam sexo. Mesmo assim, existe uma grande chance de a imprensa depositar suas esperanças em algum atleta que irá escorregar na apresentação final, sendo alçado ao posto de vilão nacional, cuja pena é ter afixada em sua testa uma placa com os dizeres “fracassado”.

A série continua nos próximos dias.

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