A Arte da Negação

*Não, não falamos dos cinco estágios do luto.

A equipe de assessória do empresário vulgarmente conhecido como Pai Jorginho de Ogum, vem a público para esclarecer alguns dos fatos que se sucederam na última semana.

Ao contrário do que foi veiculado na imprensa local, Pai Jorginho não utiliza trabalho escravo em seus estabelecimentos comerciais e de forma alguma sua equipe é formada por anãs mancas. Jorginho preza pelo respeito mútuo aos seus funcionários e rejeita qualquer tipo de associação de sua imagem com práticas ilícitas.

Os banheiros de Jorginho de Ogum não
tem televisões de tubo. Só LCD.
O empresário também nega que tenha obrigado a suposta equipe de anãs mancas a pisar sobre brasas e beber vinagre estragado puro. Em primeiro lugar, porque, conforme já foi dito, as anãs mancas não existem, ou, talvez existam em algum lugar, mas não nos empreendimentos de Ogum. Em segundo lugar, o empresário tem pleno conhecimento de que o ato de andar sobre brasas e beber vinagre estragado não é legal.

Também não é verdade que Pai Jorginho de Ogum teria saído ao lado de uma das anãs mancas em uma Ferrari conversível. E que, nesta Ferrari conversível, ele teria furado um sinal vermelho na Avenida da Prainha, atropelado cinco idosos e dançado o Tchu Tchá Tchá no local do crime.

Conforme já foi dito, as anãs mancas não existem e logo, o fato não procede. Vale lembrar também que A Ferrari de Jorginho não é conversível e que o mesmo não tem como hábito trafegar pela Prainha durante a noite, muito menos ao lado de anãs mancas, conforme foi dito. Assim como na verdade, as supostas vítimas têm todas 58 anos e não podem ser consideradas idosas. Jorginho de Ogum esclarece também que prefere muito mais as coreografias de Michel Teló e repudia o uso de onomatopeias, tornando a história ainda mais inverídica.

As inúmeras tentativas de difamar a reputação idônea de Jorginho chegam a um nível absurdo, quando seus detratores afirmam que ele fez depósitos de dinheiro de origem desconhecida em uma conta nas Ilhas Cayman. Jorginho esclarece que os depósitos são feitos na Suíça e que nenhuma das contas pertence a ele. Elas estão no nome do Palhaço Bozo, do Fofão e da Priscila da TV Colosso. E o dinheiro tem sua origem conhecida. Ele vem do bolso dos frequentadores da ampla rede de casas de diversão noturna que o empreendedor mantém em todo o Brasil.

É bom lembrar que com suas empresas, Jorginho de Ogum mantém cerca de 80 mulheres empregadas. Oitenta mulheres que graças ao comportamento ético de Jorginho, podem ter uma vida digna e sustentar suas famílias de cabeça erguida. O empenho sobre-humano do empresário também ajuda a movimentar a economia num período de crise mundial, mostrando que a diversão noturna pode ser uma solução para a falta de emprego e contra as medidas de austeridade que infernizam a Europa.

Jorginho também doa parte da sua arrecadação para instituições de caridade, é um pai exemplar, um marido fiel e faz um arroz com legumes que ninguém jamais fez igual. E o segredo para tudo isso é a sua seriedade, o seu comprometimento, a sua ética, o seu empenho e a força de superação que só os grandes homens têm.

Informamos também, que Jorginho de Ogum prefere não se manifestar sobre as acusações de que ele coça a bunda e cheira o dedo, e também de que ele tem o hábito de assistir filmes homossexuais em seus laptops. Tais acusações serão rebatidas em um momento mais oportuno.

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