Relatos Reais de Pessoas Que Foram Vítimas de Correntes da Internet

Eu me lembro muito bem como foi que tudo começou. Eu fui me encontrar com uns amigos em um bar no final de semana. Estava esperando no balcão, quando uma loira sensacional passou por mim e me encarou. Pensei “é hoje”. Ela se sentou ao meu lado, pediu uma cerveja e começamos a conversar. Depois de meia hora, ela me chamou para ir até o apartamento dela. Foi o começo do meu drama.

Conferi no bolso e vi que eu tinha uma camisinha guardada. Aceitei o convite. Como estava sem carro, ela me deu uma carona. Ainda no carro, começamos a ficar. Cheguei ao apartamento dela, no auge da excitação. Ela me deitou no sofá e foi buscar mais uma cerveja. Já estava desabotoando a calça quando ela voltou e me serviu uma latinha. Foi minha última lembrança.

Pode acontecer com qualquer um
Depois disso, só me lembro de acordar, sentindo um frio desgraçado. Virei para pegar um cobertor e então eu percebi que estava dentro de uma banheira de gelo. Me assustei com aquilo e dei um pulo para fora da banheira, tremendo. Pensei que porra era aquela. Mal sentia o meu corpo. Vi que havia um recado escrito com batom vermelho no espelho do banheiro. Dizia que eu devia ligar para um determinado número, caso o contrário eu morreria.

Fiquei assustado. Percebi que aquele era o número do SAMU. Me arrastei até o corredor, onde encontrei meus pertences pessoais organizados sobre uma mesa. Vi que não haviam me roubado nada. Peguei meu celular e liguei. Liguei, com medo de que do outro lado alguém me falasse “seven days”. A essa altura, temia que tivessem me sequestrado para alguma experiência estilo Centopeia Humana. 

A telefonista me atendeu friamente. Acho que ela pensou que eu estava passando um trote. Até que, eu mencionei a banheira de gelo. A mulher mandou que eu fosse para frente de um espelho. Demorei alguns segundos, pela dor e por não saber onde haveria um espelho naquela casa. Ela sugeriu que eu olhasse as minhas costas. Notei então, dois cortes profundos.

Comecei a chorar, imaginando que havia sido vítima de algum ritual de magia negra. Procurava câmeras escondidas no teto. Foi quando ela me informou que infelizmente os meus rins haviam sido roubados. Ela mandou que eu voltasse logo para dentro da banheira e que iria mandar uma ambulância. Perguntou o endereço onde eu estava, mas eu não sabia. Estava muito chapado na noite anterior.

Depois de meia hora a ambulância chegou. Tempo no qual eu imaginei que iria morrer congelado. Comecei a pensar em toda a situação. No sórdido truque da mulher, que me seduziu. Que peitos ela tinha, ai, ai, apenas na minha imaginação. Pensei em todo o trabalho, de comprar várias barras de gelo, para encher uma banheira. Eles poderiam ter me deixado sangrando até a morte no chão. Não faria diferença para eles. Mas, eles me queriam vivo, provavelmente.

Os meses seguintes foram árduos. Fiquei preso aos aparelhos que me mantinham vivo, procurando um doador compatível. Porque eles não levaram apenas um rim? Poderiam ter tido um meio termo. Ou me matavam, ou me deixavam vivo com um rim. Porque vivo e sem rins? Fora isso, ainda teve a pneumonia que eu peguei. Vocês não sabem nem o que é pegar um resfriado sem os dois rins. Pensei que iria morrer.

Mas a dúvida que me consome mesmo, é apenas uma: será que eles comeram o meu cu enquanto eu estava desacordado? Eles podem ter feito isso e tirado os meus rins apenas para que eu não percebesse. Será que comeram? Eu nunca vou saber.

Comentários

Anônimo disse…
Depis dessa vc aprendeu que nunca deve-se aceitar coisas de um estranho os ensinamentos aplicados as crianças tambem servem para adultos.