Fetiches banais

Há quanto tempo o CH3 não tocava no assunto heim? Também, depois do podcast em que falamos por meia hora sobre os fetiches mais doentios, subversivos, imundos e repugnantes, imaginávamos que não teríamos mais o que falar sobre isso. Mas, eis que me lembrei de um outro aspecto jamais abordado: os fetiches banais.

Aqueles fetiches de domínio popular. Sempre citados por capas da playboy, artistas da globo e etc. Mostraremos nesse post, porque eles são banais, impraticáveis e porque não, muitas vezes idiotas.

Sexo no avião.O preferido da multidão. São tantas pessoas que tem esse fetiche, que você pode até ficar com medo. Quando você estiver sentado em uma poltrona do meio do avião, saiba que uma das duas pessoas ao seu lado, provavelmente gostaria de estar fazendo sexo naquele exato local, nesse exato momento. E lembre-se de que essa pessoa não será uma modelo.

O sexo no avião é praticamente impraticável. Primeiro, porque haverá muitas pessoas. Crianças inclusive. Você será amplamente observado. Isso pode não ser um problema para você, mas, certamente será para os outros. Talvez queiram te linchar. Os comissários poderão ser chamados e você poderá receber sedativos.

Claro, o avião poderá estar vazio (talvez num vôo pro Acre). Mas ainda assim, existirão as comissárias. Sim, seu plano pode ser com uma das comissárias. Então vem o principal problema. As poltronas são muito apertadas. Alguém provavelmente saíra com hematomas da situação. Você pode tentar ir para o banheiro, mas quem disse que banheiro de avião tem espaço? Mal cabe uma pessoa lá dentro, imagine então duas fazendo sexo. Ainda corre-se o risco de apertar a descarga sugadora. A solução pode ser alugar uma suíte de 10 mil dólares numa companhia árabe. O suficiente para te caracterizar como um fetichista extremista.

Impossível dizer porque tantas pessoas tem essa fantasia. Mas, muitas citam que gostariam que o avião passasse por turbulências. O que torna a situação ainda mais impraticável. Essas pessoas não devem saber o que é turbulência. Sexo durante turbulência pode ser caracterizado com tentativa de suicídio.

Sexo sobre animais.Certa vez, Carla Perez disse ter o fetiche de fazer sexo sobre um cavalo branco. Futuramente, ela admitiu que conseguiu realizar o seu desejo. Sexo sobre um animal exige muitos cuidados, para que o bicho não esteja com pulgas ou carrapatos que possam entrar em suas regiões íntimas. Simples moscas, já seriam suficientemente irritantes. Fora os cuidados veterinários e o risco de que o cavalo se assuste com um pé batendo na sua barriga e saía em disparada. Cair do cavalo já é ruim, cair nu do cavalo deve ser ainda pior.

Ainda há o problema de quão específico por o seu desejo. Sexo sobre um elefante, ok. Agora, um elefante albino? Difícil. Se for sobre um dinossauro ou algum outro animal extinto, é ainda pior.

Sexo em situações extremas.Pessoas dizem que gostariam de transar de pára-quedas. Imagino que seja uma situação na qual a pessoa tenha que se preocupar apenas em sobreviver. Fora o trabalho de conseguir encontrar uma posição para que isso acontecesse. Acho que quando finalmente o casal se ajeitasse, já seria a hora de puxar a cordinha. E depois que ela é puxada, não dá para se aproximar. A solução seria, talvez, que o casal pulasse junto, com o ato sexual já iniciado. Exige diversos preparativos.

Sexo na praia.Quem tem essa idéia? Com o tanto de areia e com o tanto de vento o casal saíra meio machucado da história. O sexo no meio do mato encontra o problema dos insetos. Muitos insetos. Se você não for alérgico e conseguir controlar a coceira, talvez obtenha sucesso. Sexo debaixo d’água pode ter dias seguintes dolorosos. Sexo na montanha pode congelar o membro e obrigar uma amputação.

Por essas e outras, o CH3 estimula a prática do fetiche com balões. Algo mais praticável simples e seguro.

Comentários