Como resolver o problema da seca e da fumaça em Cuiabá

Não dá mais. A situação está insustentável. A tríade demoníaca formada pelo calor/seca/fumaça está tirando a felicidade dos cuiabanos. O que mais vejo por aí, são pessoas cabisbaixas. Ok, talvez elas não estejam tristes, mas é que de qualquer forma, não adianta olhar pra frente, porque você vê apenas fumaça.

Nós já mostramos como é possível acabar com o calor da cidade. Agora, seguimos nossa saga. Como verdadeiros justiceiros, paladinos, mártires. Mostraremos como acabar com a seca e a fumaça, dois problemas de uma só vez. Dois pássaros voando, numa só cajadada.

1) Condenar os responsáveis pelas queimadas a morte na fogueira: Sim, uma tradicional e bela morte na fogueira. Entre todas as penas de morte, provavelmente é aquela que proporciona o melhor espetáculo para a família. Essa solução, entre outras coisas, acaba com o problema da falta de lazer.

Um dilema pode ser criado. A fumaça produzida pela carbonização dos corpos ajudaria a poluir ainda mais o meio ambiente? Em um primeiro momento sim, mas levando em conta que o cidadão punido jamais voltará a cometer tal ato, em longo prazo o resultado é positivo. Pode se estudar também, que o sangue dos acusados seja derramado no chão, para diminuir o problema da seca.

2) Criar um imã de água: Roubaríamos a água dos outros estados, quiçá dos outros países. Um imã gigante no céu de Cuiabá, atraindo a água. É claro, há um problema de que imãs não atraem água. Em todo caso, basta criar uma forma de se magnetizar a água. Vocês que são cientistas que se virem.

3) Apelar para a fé: Diz a lenda nordestina, que cada vez que um santo é roubado, chove. Estou indo hoje mesmo a tarde na casa de Pai Jorginho de Ogum para roubar uma estátua de São Jorge.

A Dança da Chuva é outra solução forte e tradicional. Consistem em passos ritmados e sincronizados que alegrariam o deus da chuva. No caso de Cuiabá, essa dança acordaria o filho da puta que se esqueceu que aqui tem que chover também. Fazer chover sobre o Oceano é fácil e inútil, ô vagabundo.

4) Mudar o nome da cidade: Sim, se o nome da cidade fosse mudado para algo como “São Roque da Galiléia” ou “Baconzinho”, sem dúvida não teríamos mais o problema do calor em Cuiabá, porque Cuiabá não mais existiria.

Esse post não tem a intenção de fazer com que as pessoas tentem roubar santos em igrejas.

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