Muitas pessoas descrevem Cuiabá como a sala de espera do inferno¹. No entanto, modernas correntes teóricas já defende que o contrário seria o ideal. Muitos dos que por aqui passaram, chegam a pedir cobertores quando desembarcam no inferno. Afinal, ser cozinhado em grandes caldeirões de água fervente não é tão ruim, uma vez que já se está acostumado a ser torrado.
Filial do inferno, a mais velha vítima do aquecimento global, forno de microondas gigante. São várias as carinhosas denominações que Cuiabá recebe. E não é para menos. Cuiabá é muito quente. Para usar uma unidade de medida que todos conhecem, aqui faz calor pra caralho. O povo que aqui vive, ri com desdém daqueles que reclamam de 35 graus e sabe que uma manhã com 40 graus é apenas o indício de que um grande dia vem por aí.
Ok, é engraçado fazer piadas sobre o calor² e ainda mais quando a umidade do ar fica abaixo da Marina Silva nas pesquisas. E pra complicar, os focos de queimada aumentam a cada dia. Sério, é tão ruim que enquanto escrevo, eu até estou me deprimindo e pensando “porque? Porque eu vivo aqui?”. Deve haver uma maneira de resolver esse problema. E há. O CH3 conversou com seus velhos especialistas de sempre, os cânones do saber.
1 Ar Condicionado Central: Fecharíamos Cuiabá dentro de um redoma de vidro. Desde as margens do rio até o paredão da Chapada³. Colocaríamos um ar condicionado poderoso na região central e vários outros por diversos pontos da cidade. Poderíamos controlar a temperatura por volta de agradáveis 22 graus, desde que isso não seja considerado propaganda política. Quem sabe, 24º é mais fresco. Transformaríamos-nos em uma cidade produtora de vinho e substituiríamos nossas sorveterias por lojas de fondue.
2 Lavagem Cerebral: Fazer com que as pessoas esqueçam o que é o calor. Investir em cirurgias que retirem as terminações nervosas responsáveis por detectar o calor, seria outra maneira de dar conforto a população.
3 Mudar Cuiabá de posição: Muito comum nos EUA, começa a ficar popular no Brasil o método de mudar casas de lugar. Você compra um terreno e ao invés de construir uma nova casa, você muda a antiga de lugar. Arranca as suas fundações e a coloca sobre um caminhão. Um caminhão grande pra caralho, que se diga.
Cuiabá poderia ser toda recortada, colocada sobre caminhões e transportada para... não sei. Algum lugar no sul do Brasil, uma ilha deserta. Um plebiscito se faria necessário.
4 Excluir a palavra “calor” do dicionário: Nosso atual governador, ou o futuro governador, poderia excluir a palavra calor, e mais do que isso, proibi-la de ser dita no território mato-grossense. Assim sendo, as pessoas deixariam de sentir calor porque essa sensação não existiria e seria também irregular.
O CH3 continuará com a série algum dia. Digas o que te afliges, que nóis resorve, hehe.
¹Isso explicaria os índices de violência de Cuiabá e os péssimos políticos que nos assolam em profusão.
²Nada não. Só tava querendo atrapalhar a sua leitura.
³ E a partir daí pensaríamos em como resolver o problema do calor em Várzea Grande.
Filial do inferno, a mais velha vítima do aquecimento global, forno de microondas gigante. São várias as carinhosas denominações que Cuiabá recebe. E não é para menos. Cuiabá é muito quente. Para usar uma unidade de medida que todos conhecem, aqui faz calor pra caralho. O povo que aqui vive, ri com desdém daqueles que reclamam de 35 graus e sabe que uma manhã com 40 graus é apenas o indício de que um grande dia vem por aí.
Ok, é engraçado fazer piadas sobre o calor² e ainda mais quando a umidade do ar fica abaixo da Marina Silva nas pesquisas. E pra complicar, os focos de queimada aumentam a cada dia. Sério, é tão ruim que enquanto escrevo, eu até estou me deprimindo e pensando “porque? Porque eu vivo aqui?”. Deve haver uma maneira de resolver esse problema. E há. O CH3 conversou com seus velhos especialistas de sempre, os cânones do saber.
1 Ar Condicionado Central: Fecharíamos Cuiabá dentro de um redoma de vidro. Desde as margens do rio até o paredão da Chapada³. Colocaríamos um ar condicionado poderoso na região central e vários outros por diversos pontos da cidade. Poderíamos controlar a temperatura por volta de agradáveis 22 graus, desde que isso não seja considerado propaganda política. Quem sabe, 24º é mais fresco. Transformaríamos-nos em uma cidade produtora de vinho e substituiríamos nossas sorveterias por lojas de fondue.
2 Lavagem Cerebral: Fazer com que as pessoas esqueçam o que é o calor. Investir em cirurgias que retirem as terminações nervosas responsáveis por detectar o calor, seria outra maneira de dar conforto a população.
3 Mudar Cuiabá de posição: Muito comum nos EUA, começa a ficar popular no Brasil o método de mudar casas de lugar. Você compra um terreno e ao invés de construir uma nova casa, você muda a antiga de lugar. Arranca as suas fundações e a coloca sobre um caminhão. Um caminhão grande pra caralho, que se diga.
Cuiabá poderia ser toda recortada, colocada sobre caminhões e transportada para... não sei. Algum lugar no sul do Brasil, uma ilha deserta. Um plebiscito se faria necessário.
4 Excluir a palavra “calor” do dicionário: Nosso atual governador, ou o futuro governador, poderia excluir a palavra calor, e mais do que isso, proibi-la de ser dita no território mato-grossense. Assim sendo, as pessoas deixariam de sentir calor porque essa sensação não existiria e seria também irregular.
O CH3 continuará com a série algum dia. Digas o que te afliges, que nóis resorve, hehe.
¹Isso explicaria os índices de violência de Cuiabá e os péssimos políticos que nos assolam em profusão.
²Nada não. Só tava querendo atrapalhar a sua leitura.
³ E a partir daí pensaríamos em como resolver o problema do calor em Várzea Grande.
Comentários
Já o ar condicionado central poderia abafar a fumaça das queimadas.
Mas, Hans o que me intriga mesmo é que vc, mesmo tendo uma prévia de como é o inferno, ainda não aceite Jesus na sua vida? Por que? Pq?