Bem, na verdade esse post é apenas sobre os números e como os números estão na sua vida. Se eu quisesse falar apenas sobre numerologia, o caminho mais fácil e lógico seria apenas ir falar com Pai Jorginho de Ogum. Não sei se a especialidade dele é essa, mas ele enrola para falar sobre qualquer assunto místico. De qualquer forma um post chamado “Números” não tem a força de um “numerologia”. Sempre consulto meu numerólogo para escolher os títulos dos posts.
A verdade é que os números estão ai na sua vida. Sim, eles estão. Em alguns momentos você é apenas um número. Quando vai preencher cadastros, você é o seu RG e o seu CPF. É também o seu número de matrícula, é a sua senha de banco, o número da sua conta, é uma data de aniversário. Você também é um número de roupa que veste.
E os números nas camisetas? Você vê pessoas vestidas com camisetas com o número 82, 67, 19 e etc. O que esses números significam? Alguns são fáceis de explicar. E os outros... bem, não faço a menor idéia.
O 88 por exemplo. Várias pessoas nascidas em 88 usam camisas com esse número. Outros usam porque, afinal, queiram ou não, o 8 é um número simpático. Redondo e interminável. Mas a verdade é que o 88 é o número de neonazistas. “Heil Hitler” era o grito que os nazistas faziam para o seu líder supremo. HH e o 8 é o número mais parecido com um H. Então, 88=HH=Heil Hitler. Explicando matematicamente.
Mas o número mais famoso de todos sem dúvida é o 24. Graças ao jogo do bicho, em que este é o número do veado. Que garoto nunca passou pelo temor de ser o número 24 da chamada. O terror da vida de muitos Luizes, Marcelos, até mesmo Paulos, Ricardos, e porque não Thiagos nas turmas menores.
O professor começava a dizer “André, número 1”, passava pelo Fábio número 13... até chegar ao número 23. A expectativa era criada. Aqueles que corriam o risco pensavam “quem falta antes de mim”. Até que o professor falava “Roberto, número 24”. Era motivo de desespero. Todos os outros começavam a rir e humilhar o Roberto. Que pensava em qualquer solução para escapar desse número maldito. Suicídio, mudança de colégio.
Também era uma frustração quando o número 24 caia com uma Rafaela ou qualquer outra menina. Não tem graça chamar a menina de viado.
Os números estão aí nas estatísticas. É de conhecimento público que 65,36% das estatísticas são inventadas na hora. Mas elas dão credibilidade para sua informação. “Po, boa parte dos que pegam essa doença morrem”. Isso não é nada. Agora “89% das pessoas que pegam essa doença, morrem”. Veja a confiança. Aliás, principalmente se o número for fracionado. 28,93% é muito melhor que 30%.
Jornalistas principalmente adoram dados. Mesmo que eles não saibam o que eles significam. Estão sempre em busca de um número exato de mortes, uma estatística de acidentes.
Por isso, o tempo todo somos bombardeados por números. Mesmo que para nós, eles não sejam nada.
415.
A verdade é que os números estão ai na sua vida. Sim, eles estão. Em alguns momentos você é apenas um número. Quando vai preencher cadastros, você é o seu RG e o seu CPF. É também o seu número de matrícula, é a sua senha de banco, o número da sua conta, é uma data de aniversário. Você também é um número de roupa que veste.
E os números nas camisetas? Você vê pessoas vestidas com camisetas com o número 82, 67, 19 e etc. O que esses números significam? Alguns são fáceis de explicar. E os outros... bem, não faço a menor idéia.
O 88 por exemplo. Várias pessoas nascidas em 88 usam camisas com esse número. Outros usam porque, afinal, queiram ou não, o 8 é um número simpático. Redondo e interminável. Mas a verdade é que o 88 é o número de neonazistas. “Heil Hitler” era o grito que os nazistas faziam para o seu líder supremo. HH e o 8 é o número mais parecido com um H. Então, 88=HH=Heil Hitler. Explicando matematicamente.
Mas o número mais famoso de todos sem dúvida é o 24. Graças ao jogo do bicho, em que este é o número do veado. Que garoto nunca passou pelo temor de ser o número 24 da chamada. O terror da vida de muitos Luizes, Marcelos, até mesmo Paulos, Ricardos, e porque não Thiagos nas turmas menores.
O professor começava a dizer “André, número 1”, passava pelo Fábio número 13... até chegar ao número 23. A expectativa era criada. Aqueles que corriam o risco pensavam “quem falta antes de mim”. Até que o professor falava “Roberto, número 24”. Era motivo de desespero. Todos os outros começavam a rir e humilhar o Roberto. Que pensava em qualquer solução para escapar desse número maldito. Suicídio, mudança de colégio.
Também era uma frustração quando o número 24 caia com uma Rafaela ou qualquer outra menina. Não tem graça chamar a menina de viado.
Os números estão aí nas estatísticas. É de conhecimento público que 65,36% das estatísticas são inventadas na hora. Mas elas dão credibilidade para sua informação. “Po, boa parte dos que pegam essa doença morrem”. Isso não é nada. Agora “89% das pessoas que pegam essa doença, morrem”. Veja a confiança. Aliás, principalmente se o número for fracionado. 28,93% é muito melhor que 30%.
Jornalistas principalmente adoram dados. Mesmo que eles não saibam o que eles significam. Estão sempre em busca de um número exato de mortes, uma estatística de acidentes.
Por isso, o tempo todo somos bombardeados por números. Mesmo que para nós, eles não sejam nada.
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Comentários
Cada animal acaba sendo representado por quatro números, que vão de 1 a 100. Aí então a cabra fica com o 21, 22, 23 e 24 e isso tudo faz parte da complexidade do jogo do bicho.