CH3 Entrevista: Pai Jorginho de Ogum

O pai-de-santo é uma lenda. É o membro mais legal do blog. Algumas pessoas sugerem que ele tenha um blog apenas dele. No entanto, vale ressaltar que ele tem um contrato com o CH3 e a multa rescisória é muito cara.

Já falamos muito sobre esse ser supremo. Mas, percebemos que nunca publicamos uma entrevista com ele. Portanto, como eu não tinha o que postar hoje, resolvi fazer uma longa entrevista com ele. A primeria (e talvez última) parte está sendo publicada agora.

Primeiramente, quem é Pai Jorginho de Ogum?
Eu.
É... não, assim. Fale um pouco sobre você, do que gosta, o que faz?
Olha. Se você esperar uma pequena espera eu imagino que posso ligar o computador e dizer o que eu disse escritamente lá no Orkut. Imagino que é a melhor descrição que eu já descrevi sobre minha pessoa.
Tá, deixa pra lá. Que lembranças você tem da sua infância?
Várias. Quando eu tinha três anos eu bati uma batida na cara da parede e perdi um dente. Depois eu caí de bicicleta numa ladeira e perdi outro dente. Lembro-me de uma lembrança na qual eu jogava futebol. Soltava pipa. Praticamente não lembrava de praticar lembranças de pequenos furtos e furtações assim. Fazia outras coisas assim. Se quiser eu tenho um pequeno diário minúsculo algo em torno de... 700 páginas, não mais que 500. E lá eu tenho várias...
Tudo bem, tudo bem. Já entendi. Como foram os seus tempos de Flamengo?
Ruins, não foram bons. O time era fraco. Perdíamos alguns jogos que as equipes consideravam que eram fáceis. Nós íamos lá e perdíamos.
Venceram algum jogo?
Olha, fiz 39 partidas oficiais e perdi todas. Mas aconteceu uma derrota de 6x1 para o Madureira em que fiz meu único gol que foi oficialmente oficial. Pelo placar apertado e pelo tamanho do adversário foi um bom placar. Mas, já aposentado do futebol consegui uma vitória.
Contra quem?
Num jogo treinamento que serviu de treino. O time que jogava na minha época ganhou do time atual por 1x0. Gol meu.
Foi a maior emoção da sua vida?
Talvez. Mas acho que a maior foi a primeira vez em que eu... sabe... toquei uma.
...
Uma... campainha da vizinha e corri disparadamente uma corrida rápida. Nunca me senti assim. É uma das boas lembranças da memória da minhas lembranças infantis. Já falei delas?
Quando você se tornou pai-de-santo?
Não sei. É algo intrínseco a origem do universo.
Logo você começou a usar essas roupas de viado velho?
Olha, viado, talvez. Mas Sagrado. Pelé usava a camisa do Santos, Michael Jordan usava a camisa dele, eu uso essa roupa. Não consigo diferenciar diferenças entre eu e esses outros nomes.
Quais foram os principais acertos de suas previsões?
Todos. Eu nunca erro, como já disse, erro não existe em meu dicionário. Eu nunca errei uma previsão. Até quando eu teoricamente erro, eu sabia que iria errar. Portanto eu acerto nos erros. E acerto nos acertos. Meu dicionário é ocupado em metade do espaço pela palavra acerto.
Porque você faz isso?
Emoção. A vida é o que é pela emoção, é o que nos faz viver, tentar, mudar pra melhor, e não importar com o que acontece de errado na nossa vida.
Belas palavras, você que pensou isso?

Não. Eu provavelmente li isso em algum lugar lido. Tal qual um livro talvez, daqueles de auto-ajuda que eu tanto gosto.
Mas, voltando, diga algumas previsões que foram importantes na sua vida, se esforce, oras.
Certo, eu acertei quando previ que seria preso por não pagar a pensão alimentícia da minha mulher, quando a gente se separou uma vez.
O que você acha das pessoas que o consideram um charlatão?
Charlatão é o que? Um cafetão que só atua com Chacretes?
É, digamos que... é quase isso.Pra mim seria uma honra, e um orgulho também. Minha mulher sempre sonhou em ser chacrete. Me sinto muito feliz em que me considerem um Chacretão. Além de feliz me sinto muito alegre, e muito contente também.
Alegre, feliz, contente, são praticamente sinônimos.
Ahn.. eu e o Marcão também somos.
Não, vocês são vizinhos.
Também.

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