¹. Esse texto contém palavrões pra caralho.
Nossa geração viu muitas coisas. Digo, eu não sei a sua, mas a nossa foi a que começou a infância no final dos anos 80 e cresceu e explorou o mundo nos anos 90. Vimos primeiro a Xuxa, depois o Fofão, o Bozo, e então a Angélica. assistimos à Tv Colosso, brincamos de pogobol, vai-vém do Gugu (que aliás, soa um tanto gay pra nós hoje) e bolita.
Também era a época das nossas primeiras brigas. Naquela época, não sei como andam as coisas hoje, briga de criança era um espetáculo à parte. Nem sempre a agressão era física, apesar de acontecer bastante nas ruas. Nos ambientes mais civilizados, como a escola, as agressões verbais predominavam. Não importa o motivo, não importa se era com aquele brigão que vivia zoando com você, se era com o riquinho que não emprestava os brinquedos, se era com o coleguinha que comia merda. Ganhava a discussão quem mais sabia usar as frases feitas ofensivas.
Você deve se lembrar de várias. Mas pra não te dar o trabalho (nós somos caras muito legais), vamos listar as principais aqui:
Clássica, quando você mandava alguém calar a boca:
-Calaboca!
-Cala boca mão na boca, beija o cu da véia loca!
Um diálogo sobre uma situação em que uma das crianças, por exemplo, tropeça e cai:
-Bem feito!
-Beija a bunda do prefeito!
-Beija tu que tem mais jeito!
Essa era pra quando alguém te chamava de boiola:
-Boiola!
-Meu pinto na sua gaiola!
Uma usada bastante pelos "bullies", quando eles queriam humilhar a vítima ao máximo:
-Não gostou? Chupa! Tá ruim? Adoça!
Por fim, o que valia mesmo era apelar para a mãe do outro. Quem conseguisse dizer mais vezes que já tinha mantido relações sexuais com a mãe do adversário usando as frases feitas ofensivas, ganhava a discussão. Nisso entram clássicos como:
-Isso não é resposta de amigo, se não fosse meu pau você não tinha nascido.
Felizmente isso era só durante a infância. Com o tempo, aprenderíamos a ofender e ganhar discussões usando argumentos próprios. Mas claro, na adolescência algumas ainda remanesciam, como quando falavam pra alguém:
-Ah, seu virgem!
-Virgem não, comi sua mãe!
Nossa geração viu muitas coisas. Digo, eu não sei a sua, mas a nossa foi a que começou a infância no final dos anos 80 e cresceu e explorou o mundo nos anos 90. Vimos primeiro a Xuxa, depois o Fofão, o Bozo, e então a Angélica. assistimos à Tv Colosso, brincamos de pogobol, vai-vém do Gugu (que aliás, soa um tanto gay pra nós hoje) e bolita.
Também era a época das nossas primeiras brigas. Naquela época, não sei como andam as coisas hoje, briga de criança era um espetáculo à parte. Nem sempre a agressão era física, apesar de acontecer bastante nas ruas. Nos ambientes mais civilizados, como a escola, as agressões verbais predominavam. Não importa o motivo, não importa se era com aquele brigão que vivia zoando com você, se era com o riquinho que não emprestava os brinquedos, se era com o coleguinha que comia merda. Ganhava a discussão quem mais sabia usar as frases feitas ofensivas.
Você deve se lembrar de várias. Mas pra não te dar o trabalho (nós somos caras muito legais), vamos listar as principais aqui:
Clássica, quando você mandava alguém calar a boca:
-Calaboca!
-Cala boca mão na boca, beija o cu da véia loca!
Um diálogo sobre uma situação em que uma das crianças, por exemplo, tropeça e cai:
-Bem feito!
-Beija a bunda do prefeito!
-Beija tu que tem mais jeito!
Essa era pra quando alguém te chamava de boiola:
-Boiola!
-Meu pinto na sua gaiola!
Uma usada bastante pelos "bullies", quando eles queriam humilhar a vítima ao máximo:
-Não gostou? Chupa! Tá ruim? Adoça!
Por fim, o que valia mesmo era apelar para a mãe do outro. Quem conseguisse dizer mais vezes que já tinha mantido relações sexuais com a mãe do adversário usando as frases feitas ofensivas, ganhava a discussão. Nisso entram clássicos como:
-Isso não é resposta de amigo, se não fosse meu pau você não tinha nascido.
Felizmente isso era só durante a infância. Com o tempo, aprenderíamos a ofender e ganhar discussões usando argumentos próprios. Mas claro, na adolescência algumas ainda remanesciam, como quando falavam pra alguém:
-Ah, seu virgem!
-Virgem não, comi sua mãe!
Comentários
Quando se chega na faculdade se aprende um novo tipo de ofensa. Chamar qualquer um de 'calouro'.
E quando se forma, o negócio é dizer que as outras pessoas não tem capacidade intelectual.
- Besta é quem me chama / cavalo que te ama / e faz xixi na cama (...)
Mas eu realmente não lembro o final, hahaha. Enfim, ofensas masculinas e femininas deveriam ser diferentes. XD
-Não interessa!
-O resto não tem pressa! Iê Ié! Iê ié! AAahhh! Tomô na testa!
-Bateu aqui doeu aí!
-Cala a boca!
-Cala a boca já morreu! Quem manda na minha boca sou eu!