Batatolatria

As marmêndoas. Conhecem-nas? Tudo bem, eu também não conheceria. E se eu falar batatas? Ah, agora sim, não. Quem nunca comeu uma batata, mesmo que seja frita? Sim, todos já comeram. Até um recém-nascido já deve ter tido a oportunidade de provar papinhas de batata. A maior parte das pessoas mantém sua relação com as batatas num nível normal. De vez em quando as comem às vezes as levam para casa dentro de uma sacola, mas nada além disso.

Mas existem algumas pessoas que mantém uma relação mais estreita com esses tubérculos perenes. Antes de falar mais dessa relação, vamos falar um pouco sobre alguns tipos de batata. Existem mais de três mil tipos, vamos falar das principais.

Asterix: Batata aparentemente fraca, mas que quando mergulhada em poção mágica se torna indestrutível.
Kondor: Batata voadora, muito comum nos EUA.
Escort: Muito rápida, presente nos modelos conversíveis.
Picasso: Batata erótica, muito artística.
Batata doce: Espécie muito gasosa.
Batata Quente: Aquela que passa de mão em mão, até uma hora que ela queima.

Dito isso, vamos voltar às pessoas de que antes falávamos. As pessoas que tem uma relação muito, mas muito próxima com as batatas. Tratam-se dos batatolatras. Deixemos claro que isso não significa que eles mantenham relações sexuais com as batatas, mas apenas que eles as idolatram. Assim como os podolatras idolatram os pés.

É mais do que um fetiche. A pessoa pode sim sentir prazer em esfregar as batatas pelo corpo, em lambê-las, dormir abraçadas com elas, amassá-las ou aplicar pequenos golpes com a genitália. Mas, os batatolatras também costumam a colocar as batatas em altares, a fazer orações pelas batatas.

O batatolatra não passa mais de uma semana sem comer batatas. É uma maneira de manter um contato com o objeto de sua idolatria. Seja na forma de purê, batata recheada ou as próprias batatas fritas.

Existe pouca literatura sobre o assunto. E este é um mercado pouco explorado. Ainda não foram lançados ovos de páscoa sabor batata ou refrigerantes com sabor de batata. Ou até mesmo brinquedos. Os batatolatras têm que se contentar com aquele infame senhor cabeça de batata.

Bem ai está, este é um começo. Os batatolatras do mundo agora podem se unir em torno desse blog. Inclusive os que têm apenas fetiche por batatas. Para mais dúvidas contatem o Carlo Gressana, responsável pelo nosso departamento para esse tipo de assunto. Este pode ser o manifesto dos batatolatras. Uni-vos.

Mas não, eu não sou batatolatra. Mas gosto das batatas, principalmente da pronuncia da palavra. Batata, potatoe, patata, kartoffel, pomme, enfim.

Comentários

Gressana disse…
Além dos produtos citados na matéria, eu também sou a favor da criação de perfumes com essência de batata.
E também defendo a produção cinematográfica visando esse nicho crescente dos batatólatras.