Não tão famosas convenções

Políticos, judocas e economistas dedicam boa parte de suas vidas fazendo tratados, definindo o certo e o errado através de convenções e assinaturas. Entre os mais famosos estão o Tratado de Kyoto e a Convenção de Genebra. No entanto, alguns aspectos tratados no mainstream do mundo diplomático são desconhecidos.

Poucas pessoas sabem, mas a Convenção de Genebra proíbe que se coloque Kenny G para tocar durante interrogatórios com prisioneiros. O cutucão no toba e até mais recentemente o uso de pantufas, é amplamente tolerado. No Tratado de Kyoto, existe um parágrafo muito pouco discutido pela mídia que trata sobre o uso de escapamentos e chaminés para fins sexuais ou terapêuticos. Um velho tabu na grande imprensa.

Mas enfim, se até esses tratados famosos tem seus pontos obscuros, o que dizer então daqueles pouco conhecidos, que estão ali no underground das relações públicas, no subconsciente de Sociólogos, Antropólogos e Garis?

Então, a equipe CH3 fez uma grande pesquisa, que tomou muitos anos de nossas vidas. Se um dia quando eu estiver velho e perceber que pouco aproveitei minha vida, saberei que a culpa foi desse incessante trabalho de busca nos arquivos secretos do FBI, nos porões do DIPE e na página inicial do Google. Saberei que foi isso e então culparei amargamente e de forma mesquinha as pessoas que estão lendo isso.

A primeira convenção existente foi a Convenção da Pangéia, uma convenção que reuniu moradores de todas as partes do antigo grande continente. A idéia primordial era debater os limites da reprodução. Naqueles tempos era normal que homens e mulheres começassem uma relação sexual durante o horário de almoço enquanto as outras pessoas estavam comendo, ou quando desse vontade. Não se chegou a nenhuma idéia e tudo terminou em bacanal. Mesmo que ele não tivesse sido autorizado.

Existiu a famosa Convenção de Lagos na Nigéria, para definir se Quibe era ou não um salgadinho. Cerca de 10 milhões de africanos foram ver a convenção. Não que o assuntos os interessasse, mas todos tentavam ver se sobraria algum Quibe. Não sobrou e uma guerra civil começou. Ah, e ficou definido que Quibe pode até ser salgadinho, mas comprá-lo é desperdício.

O Tratado de Quixeramobim pôs um fim sobre a secular questão do embalsamento como fetiche. Ao definir que tudo era uma putaria e que isso não era coisa de Deus. Na mesma cidade dois anos antes havia ocorrido uma convenção sobre a otimização das batatas na aprendizagem escolar durante o ensino médio.

O tesão por balões só foi finalmente aceito entre os grandes tarados, digo especialistas do mundo como um fetiche aceitável depois que a Convenção de Paranatinga abriu espaço para que fosse assinado o Tratado de Canberra. Entre os muitos especialistas presentes, estava o nosso conhecido Marcão, que havia acabado de sair do Flamengo. Mais tarde correram boatos de que Marcão foi flagrado em uma festa que envolvia balões, garrafas pet, três mulheres, um jumento e um vidro de catchup vencido.

Poderia citar muitas outros tratados. Em ordem alfabética se quisesse. Sobre os mais variados temas. Poderia até inventá-los porque sei que ninguém teria as fontes de informação que tive. Mas se quiser saber a fonte disso, eu digo: Trebuchet MS. E digo mais: Tamanho 12.

De qualquer maneira, não choraremos por sobre os tratados assinados, e pensemos no futuro. O CH3 está para realizar nos próximos dias a Convenção de Utrecht. Colocaremos um ponto final em questões polêmicas, como o Lambuzamento Erótico, o tesão por Samambaias, a luta no gel, e outras coisas. Participem.

Comentários

Thiago Borges disse…
É, convenções já convencionaram que convenções são convencionalmente benéficas à sociedade.
Gressana disse…
Eu diria que são essas convenções "menores" que definem as questões mais importantes, quiçá essenciais à humanidade. Por exemplo, se não fosse a convenção de Paranatinga, muitos de nós seríamos detidos e interrogados se tentássemos sair de algum mercado com um pacote de balões. É claro que ninguém gostaria que algo assim acontecesse.
Mas enfim, a questão do nudismo nas universidades será discutido na próxima convenção de Jacutinga, e eu estarei presente, representado a defesa da causa.
J. Tomaz disse…
quero que o CH3 me tire uma dúvida: qual convenção tornou a besutação um ato aceitavel entre pai e filha; sogra e genro; homens e animais..etc.?

essa resposta pode mudar a minha vida, entendem?