O Post da Besta

A palavra “diabo” já foi citada algumas vezes nesse blog. Mas, quase nunca como referência a pessoa do Diabo em si, e sim, a alguma expressão. Outras de suas alcunhas também são citadas, como “capeta” e “demônio”. Percebe-se que o capeta é um uso preferencial do Vinícius, enquanto eu prefiro o demônio. Sim, essa frase ficou estranha, mas, percebam que eu falo apenas das palavras. Não cabe aqui qualquer interpretação que faça com que as pessoas comecem a nos perseguir, com tochas e rastelos.

Ainda existem referências ao engraçado termo “tinhoso”, uma única para Belzebu e uma outra para “Satã”, feita pelo Tackleberry. Nunca antes na história deste blog a palavra “Lúcifer” foi citada.

Já falamos que o diabo era o pai do rock e que o jornalista quando morre vai para o inferno virar assessor de imprensa do tinhoso. Mas hoje, o CH3 chega o seu post de número 666. Sim, o número da besta. Não vamos negar o clichê de falar do assunto, nessa única oportunidade que teremos.

Pois bem, o diabo, essa figura controversa. Sempre presente nos filmes, possuindo pessoas e mandando que abacaxis sejam introduzidos no ânus de Adolf Hitler. Ele, sempre ali, estrelando horários menos nobres da televisão brasileira, entortando a cabeça das pessoas, falando grosso e babando. Há quem jure que é ele, como Ércio Quaresma – o advogado do caso Bruno. Ele, que veste Prada, ele que está ao lado de Deus na Terra do Sol.

A besta é uma figura bíblica. Dizia-se que quem estava com ela, estava abestado. Ou seja, votava no Tiririca. Uma das características mais marcantes da besta é o riso constante. Daí surgiu a expressão “rindo que nem bestas”. Sim, elas eram más. Além de emergir do inferno trazendo o caos, elas ainda riam.

O diabo seria um anjo sem asas que caiu para o inferno. Lá ele ficou boladão e virou um propagador do mal. Você já viu essa história no cinema. O irmão ofuscado, que parte para o lado negro da força e fica malvado. É uma história normal no cinema e na literatura. O renegado que vira obscuro e espalha o mal. O fracassado que vira um psicopata. Não é todo mundo que tem os pais assassinados e vira o Batman.

Grandes pensadores da história, provavelmente já versaram sobre ele. Oscar Wilde dizia “o diabo é muito otimista se pensa que pode piorar os homens”. Enquanto Freud explicava, o diabo ficava dando uns toques. Nietzsche com certeza também falou sobre o Belzebu. Stanislaw Ponte Preta, Millôr Fernandes e tantas outras pessoas que opinavam sobre qualquer assunto, também já falaram do diabo.

Enfim, que diabos, o mundo já falou do diabo. O CH3 não podia perder essa oportunidade. Principalmente porque daqui a três dias é aniversário de Pai Jorginho de Ogum. Ele, que entre outras tantas qualidade, é um exorcista de primeira. Esse post foi friamente pensado e planejado apenas para dar essa informação. Compareçam na festa de Jorginho, dia 22, na Casa de Diversão Noturna Carnicentas, portanto um par de sapatos e uma sugestão de pauta e, garanto, o demônio será expulso de seu corpo.

Comentários

Adérito Schneider disse…
Metaaaaaaaal!
Viva CH3, chegou ao 666.
Gressana disse…
O diabo também costuma desafiar aleatoriamente pessoas para um duelo de rock, valendo a alma ou o toba.
A propósito, ainda preciso daquele exorcismo, então devo ir na festa de Jorginho.