Grandes nomes da história (7)

Max Gehringer

O paulista Max Gehringer nasceu de maneira prematura em 1949. Seus pais estavam discutindo sobre quem deveria lavar a louça do almoço e ele resolveu sair logo para conciliar o problema. Seu parto antecipado preocupou as enfermeiras, que temiam complicações para a sua saúde. Mas, logo Max explicou como administrar o problema e todos foram tranqüilizados.

Teve uma infância notória. Com um ano de idade, ele estava no Maracanã cobrindo a final da copa de 1950. Ele tentou avisar que havia um jogador uruguaio solto na ponta direita. Ninguém quis escutar o bebê falante. Triste erro, o Brasil perdeu.

Com apenas cinco anos ele ingressou no curso de administração da universidade Harvard. Foi a primeira de suas vinte e seis graduações consecutivas, que ele concluiu em apenas 15 anos. Ele tinha algum segredo para conciliar o tempo.

Ainda novo nos EUA, ele encontrou um caminhoneiro bêbado tocando um violão desafinado em um posto de gasolina. Max arrumou o violão e lhe ensinou alguns acordes. Resolveu o chamar para a gravadora na qual estagiava. Esse caminhoneiro se chamava Elvis Presley.

Na sua juventude, ele se destacou esportivamente. Era pivô dos Los Angeles Lakers, rebatedor dos New York Yankees e quarterback dos Pittsburgh Steelers. Para que ele pudesse participar de todos os torneios ao mesmo tempo, ele mudou o calendário norte-americano. O seu modelo existe até hoje. Ainda nessa época, ele recusou um convite para ser o camisa 10 do Brasil na copa de 1958, porque tinha que defender a tese de seu segundo doutorado. No entanto, ele sugeriu que convocassem o jovem Pelé para o seu lugar. O garoto era seu reserva no time de bairro.

Passou alguns anos se dedicando a projetos espaciais na União Soviética e nos Estados Unidos. Fez questão de ir a lua apenas para filmar Neil Armstrong descendo no solo lunar.

De volta ao Brasil no ano de 1970, ele foi chamado para ter uma conversa com o técnico do Brasil, Zagallo. Resolveu uma dúvida do treinador: como conciliar Pelé e Tostão no ataque. A seleção brasileira foi campeã.

Neste mesmo ano, ele foi chamado para conciliar uma briga entre quatro rapazes de Liverpool. Infelizmente, o problema envolvia mulheres e ele não conseguiu evitar que os Beatles acabassem. Decepcionado, resolveu se dedicar a filosofia. Em poucos anos, era professor em Paris, Frankfurt e Moscou.

Max ficou ausente durante os anos 80, o que explica o surgimento das ombreiras e o sucesso do Duran Duran. No final de 1989 ele foi chamado para resolver um pequeno problema entre duas nações que eram separadas por um muro. Ele deu a sugestão de que o muro fosse quebrado. A sugestão foi aceita e como resultado o comunismo acabou. Durante a cobertura do evento, ele conheceu o jornalista Pedro Bial, preocupado com o tempo. Disse palavras que marcaram a vida de Bial: “use protetor solar”.

Logo depois ele escreveu sua autobiografia, que até hoje é usada em colégios como livro didático da história da humanidade. O livro fez tanto sucesso, que ele comercializou os direitos de filmagem de sua obra para um jovem cineasta, que arrumou a inspiração para filmar Forrest Gump.

Passou a administrar várias empresas ao mesmo tempo. Em 1999 ele desistiu de tudo para dar palestras. Como resultado, uma crise econômica mundial começou nesse ano.

Suas palestras versavam sobre administração, filosofia, futebol, astrofísica, paleontologia, odontologia... Depois de ser eleito por oito anos consecutivos o melhor palestrante do mundo ele teve uma das grandes alegrias de sua vida: viu seu filho, Diego Alemão ganhar um reality show. Se eu não me engano foi o Big Brother de uns três... talvez quatro anos atrás.

Lembro-me como se fosse hoje, o dia em que ele encontrou eu, Gressana e Tackleberry comendo Skinny numa cantina e ele nos sugeriu “montem um blog”.

Depois de juntar o seu primeiro trilhão de dólares, resolveu se aposentar. Dedicou-se então, ao prazer de apresentar quadros no programa Fantástico.

No programa global, ele já ensinou sobre o movimento dos corpos celestes, posições do Kama Sutra (era o apelido do show de sexo que ele protagonizou na Iugoslávia na década de 70), como fazer currículos, que roupa usar na entrevista de emprego, como tirar manchas de molho de tomate das roupas, a história do futebol e alguns outros assuntos, que eu não tenho a competência de listar.

Recentemente ele voltou a dedicar-se a arte da conciliação. Resolveu administra um condomínio e ultimamente o grande objetivo da sua vida é promover a paz mundial entre os dois povos que mais se odeiam no mundo: os vizinhos. Vizinhos odeiam vizinhos e vice-versa.

Dizem que o seu próximo passo é administrar na vida real, uma fazenda, desfazendo os possíveis desentendimentos animais. O quadro é inspirado no jogo Farmville, que ele mesmo inventou.

Comentários

Anônimo disse…
Perche non:)