Onde vão parar os bordões?
Esses dias eu assisti três blocos da novela Caminho das Índias. Nesse período, escutei dezenas de personagens falando centenas Are Baba. Alguém caí no chão “Are Baba” alguém vomita “Are Baba” e por aí vai. E logo a expressão acaba caindo nas graças do povo. É Are Baba por todo lugar. Are Baba é o novo inxalá.
Quem estava no colégio ali pelo ano 2000 sabe o inferno que era. Todos os colegas que não eram engraçados utilizavam a piada do “Cuecão de Couro, mano”. Coisa do pitbicha, o personagem mais sem graça que o Tom Cavalcanti já inventou. Por razões que a humanidade desconhece esse bordão pegou e todo mundo falava ele.
Assim como existiu a época do “não é brinquedo não”. A qualquer momento alguém dizia que não era brinquedo não.
E então todas essas expressões somem. Onde elas vão parar? Em certa época eles eram ditos em uníssono nas fétidas ruas desse nosso país. Onde é que as pessoas que falavam isso vão parar? Elas não eram engraçadas?
Pois é.
Como parte da burocracia do Brasil, existem depósitos onde esses bordões são armazenados. Faz parte da lei 4.509 da Constituição Federal aprovada em 1988. No inciso 4º, no 7º parágrafo é dito “os bordões sem graça utilizados na televisão são de responsabilidade do Estado. Cabe ao Estado cuidar deles e guardá-los”.
Um desses depósitos fica na cidade de Paranatinga. Visitei o local recentemente. Na entrada você veste uma roupa de astronauta para que não corra o risco de ser contaminado com eles. E de que assim eles possam voltar e se espalhar na sociedade. Existe uma ala específica para os bordões de novela, outra para os bordões dos programas de humor. E uma última com os bordões de comercial de cerveja. Essa área, (in)felizmente é completamente isolada. Enterrada num porão fundo, dentro de barris de chumbo e concreto. Eles são muito perigosos.
Esses dias eu assisti três blocos da novela Caminho das Índias. Nesse período, escutei dezenas de personagens falando centenas Are Baba. Alguém caí no chão “Are Baba” alguém vomita “Are Baba” e por aí vai. E logo a expressão acaba caindo nas graças do povo. É Are Baba por todo lugar. Are Baba é o novo inxalá.
Quem estava no colégio ali pelo ano 2000 sabe o inferno que era. Todos os colegas que não eram engraçados utilizavam a piada do “Cuecão de Couro, mano”. Coisa do pitbicha, o personagem mais sem graça que o Tom Cavalcanti já inventou. Por razões que a humanidade desconhece esse bordão pegou e todo mundo falava ele.
Assim como existiu a época do “não é brinquedo não”. A qualquer momento alguém dizia que não era brinquedo não.
E então todas essas expressões somem. Onde elas vão parar? Em certa época eles eram ditos em uníssono nas fétidas ruas desse nosso país. Onde é que as pessoas que falavam isso vão parar? Elas não eram engraçadas?
Pois é.
Como parte da burocracia do Brasil, existem depósitos onde esses bordões são armazenados. Faz parte da lei 4.509 da Constituição Federal aprovada em 1988. No inciso 4º, no 7º parágrafo é dito “os bordões sem graça utilizados na televisão são de responsabilidade do Estado. Cabe ao Estado cuidar deles e guardá-los”.
Um desses depósitos fica na cidade de Paranatinga. Visitei o local recentemente. Na entrada você veste uma roupa de astronauta para que não corra o risco de ser contaminado com eles. E de que assim eles possam voltar e se espalhar na sociedade. Existe uma ala específica para os bordões de novela, outra para os bordões dos programas de humor. E uma última com os bordões de comercial de cerveja. Essa área, (in)felizmente é completamente isolada. Enterrada num porão fundo, dentro de barris de chumbo e concreto. Eles são muito perigosos.
Comentários
Andreza
Fora quando um nome pessoal é usado para outros fins... Como o Bráulio. Lembro de um cara indignado, pois ele se chama Bráulio Pinto...
Ah sim, conheço uma mulher chamada Nhanhá...